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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Educação a Distância no Brasil

Sidon Felipe Silva da Cruz

A educação a Distância no Brasil surgiu como no resto do mundo, a partir da necessidade de educação de qualidade acessível a “todos”, tendo a expansão acentuada com o avanço do desenvolvimento tecnológico. Ao passar dos anos foi recebendo incentivo do poder público e do mercado privado, que encontrou um potencial financeiro nesse setor educacional que se iniciava.
O incentivo federativo foi acentuado na década de sessenta. Já na década de setenta foram criados canais e programas educacionais televisivos como, por exemplo, o programa telecurso da Fundação Roberto Marinho e o canal de televisão TV Escola. Nos anos oitenta foram criados os cursos de licenciatura à distância com intuito de contribuir com a formação de professores da educação básica. Na década de noventa com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN foi dada a base legal para Educação à distância no Brasil. Porém, foi em 2004 que o governo passou a credenciar instituições para ministrar cursos de educação à distância ao redor do País.
Com o avanço tecnológico as instituições que ministram cursos à distância têm em seu quadro funcional uma equipe multidisciplinar, composta por além de educadores, programadores, web designers, entre outros profissionais que alimentam o sistema, favorecendo o aprendizado de milhares de pessoas no país.
Contudo, existem pontos de vistas diferentes em relação educação à distância no Brasil, dentre os que são contra essa modalidade de educação argumentam que a “falta de Vinculo entre as pessoas” e a forma de avaliação são os principais fatores negativos, já as que são a favor trazem como principais pontos positivos a existência de uma flexibilidade de horários e a facilidade de assistir as aulas em qualquer lugar de escolha, sem terem que se deslocar para um local determinado para assistirem as aulas.

Um fator que é muito discutido atualmente é a relação do egresso  de graduações à distância com o mercado de trabalho, pois apesar de se graduarem, a aceitação do profissional no mercado de trabalho será mais fácil para os graduados em universidades de renome, enquanto os que cursarem cursos em universidades de baixa qualidade terão maior dificuldade de entrar no mercado de trabalho.