Sidon Felipe Silva da
Cruz
A
educação a Distância no Brasil surgiu como no resto do mundo, a partir da
necessidade de educação de qualidade acessível a “todos”, tendo a expansão
acentuada com o avanço do desenvolvimento tecnológico. Ao passar dos anos foi
recebendo incentivo do poder público e do mercado privado, que encontrou um
potencial financeiro nesse setor educacional que se iniciava.
O
incentivo federativo foi acentuado na década de sessenta. Já na década de
setenta foram criados canais e programas educacionais televisivos como, por
exemplo, o programa telecurso da Fundação Roberto Marinho e o canal de
televisão TV Escola. Nos anos oitenta foram criados os cursos de licenciatura à
distância com intuito de contribuir com a formação de professores da educação
básica. Na década de noventa com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDBEN foi dada a base legal para Educação à distância no
Brasil. Porém, foi em 2004 que o governo passou a credenciar instituições para
ministrar cursos de educação à distância ao redor do País.
Com o
avanço tecnológico as instituições que ministram cursos à distância têm em seu
quadro funcional uma equipe multidisciplinar, composta por além de educadores,
programadores, web designers, entre outros profissionais que alimentam o
sistema, favorecendo o aprendizado de milhares de pessoas no país.
Contudo,
existem pontos de vistas diferentes em relação educação à distância no Brasil,
dentre os que são contra essa modalidade de educação argumentam que a “falta de
Vinculo entre as pessoas” e a forma de avaliação são os principais fatores
negativos, já as que são a favor trazem como principais pontos positivos a
existência de uma flexibilidade de horários e a facilidade de assistir as aulas
em qualquer lugar de escolha, sem terem que se deslocar para um local
determinado para assistirem as aulas.
Um
fator que é muito discutido atualmente é a relação do egresso de
graduações à distância com o mercado de trabalho, pois apesar de se graduarem,
a aceitação do profissional no mercado de trabalho será mais fácil para os
graduados em universidades de renome, enquanto os que cursarem cursos em universidades
de baixa qualidade terão maior dificuldade de entrar no mercado de trabalho.